segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pesquisa confirma queda nas vendas de cds!!


Segundo postagem do blog P2P, baseada na divulgação de resultados da pesquisa realizada pela revista norte-americana Billboard, a queda das vendas de CDs na indústria fonográfica realmente existe e aumenta a cada ano!
Os dados demonstram que "em 2009 foram lançados 97,7 mil álbuns. Desses, apenas 12 venderam mais de um milhão de unidades, em 2008, 27; em 2007; 35. Apenas 2,1% do total de discos lançados venderam mais do que cinco mil unidades. Foram apenas 2,050 no total. Além disso, o número de novos lançamentos caiu. Em 2008 foram lançados 105 mil novos discos." (P2P)

As informações não são nenhuma novidade para aqueles que acompanham e buscam entender os percursos da indústria fonográfica e da música digital atualmente. No livro a Cauda Longa (2007) Chris Anderson já havia divulgado dados a respeito das grandes mudanças deste mercado. À exemplo do que ele considera como mudança do mercado de massa para um mercado de nicho, ou seja, hoje os estilos e gêneros musicais que não pertencem as paradas de sucesso (não hits) alcançam índices de acesso e consumo verdadeiramente expressivos. Diferentemente do que ocorria há pouco tempo atrás, em que os interessados, muitas vezes, estavam restritos ao que prepondzerava na indústria fonográfica da época e também aos aparatos físicos como CDs e discos de vinil.
Enfim, a inevitável queda na venda de CDs é provavelmente mais um dos fatores, motivos e causas das mudanças enfrentadas pelo mercado musical no momento.

Mais informações sobre a Cauda Longa neste post do cyber-sons.
segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sobre a Lei dos Direitos Autorais...


A situação dos direitos autorais, que há algum tempo foi debatida em sala de aula e no Cyber-Sons através post do Creative Commons, ganhou felizmente visibilidade na sociedade e está sendo atualmente discutida nos setores da esfera pública. A partir de hoje, dia 14/06/10 até o dia 28/07/10, o Ministério da Cultura submete a Consulta Pública o anteprojeto de lei que pretende modernizar a Lei de Direitos Autorias datada do ano de 1998.
Vários pontos da lei atual estão sendo revistos por serem considerados antiquados e retrográdos, como as questões da utilização de reprodução através de xerox para fins educativos, copiar obras para fim de conservação, usar pequenos trechos para remix além de muitos outros. O anteprojeto está sendo alvo de elogios e críticas, no entanto, não podemos negar os consideráveis benefícios á exemplo do que o MinC considera como "estímulo a novos modelos de negócios no ambiente digital" que reformula e garante os direitos nas redes digitais. Uma possível crítica a ser considerada estaria no prazo de proteção das obras que não foi alterado continuando a ser de 70 anos.
A Consulta se dará exclusivamente através da internet e será preciso o cadastramento no site do MinC. Torcemos para que a iniciativa torne-se de conhecimento do público para que possa ser bem sucedida, e que também sirva de exemplo para outros campos da sociedade.
terça-feira, 8 de junho de 2010

Cultura do remix


Com a utilização da internet, a cultura do remix se propagou rapidamente, mas essa cultura teve ínicio por volta dos anos 70 e 80 com o movimento de grupos de Hip Hop e DJ's que faziam a junção de trechos de músicas a fim de formar uma nova música. Essa junção de pequenos trechos é o que se chama de sample, que em inglês significa “amostragem” , ou seja a reutilização de pequenos trechos para novas criações.
A samplerização através de intrumentos samplers possibilitam a extração de sinais sonoros digitais de uma música, e incorpore outros trechos, ou até mesmo vozes ali antes não existentes, isso possibilita ao artista novas formas de criação.
É preciso antes de tudo a autorização do autor para que parte de sua obra seja a fonte inspiradora para novas obras , dessa forma a cultura do remix gera questões como a dos direitos autorais, tendo como alternativa o creative commons.
Nesse segmento de creative commons que o site Overmixter, criado através da parceria entre Overmundo e ccMixter com apoio do Ministério da Cultura permite que se crie músicas através de sample e que essas mesma músicas sejam compartilhadas e utilizadas para novas criações. Funciona da seguinte maneira, o usuário pega um sample que esteja disponível em um dos bancos de samples indicados no site, mistura com outros samples (e/ou vocais), e cria um remix que vem acompanhado de ficha técnica contendo o nome do criador. O remix criado fica à disposição de outros usuários gerando uma rede de compartilhamento. A ideia do Ovemixter é permitir a criação coletiva de músicas.


Fonte:
http://www.kinooikos.com/tutoriais/sobre-direitos-autorais/69/
http://www.overmundo.com.br/overmixter/media/view/media/home
http://www.slideshare.net/juliastyler/cultura-do-remix

"Good copy bad copy": Doc. sobre samplearização e copyright.

Realizado pelos dinamarqueses Andreas Johnsen, Ralf Christensen e Henrik Moltke, “Good Copy, Bad Copy” é um documentário que mostra a luta pela cultura livre e pelo compartilhamento de conteúdos. Lançado apenas pela internet, em 2007, o documentário mostra diferentes manifestações de cultura pelo mundo e as coloca em questão com o atual sistema de direitos autorais. O filme acompanha a pirataria de discos na Rússia, a crescente indústria cinematográfica da Nigéria, a forma como produtores musicais se apropriam de obras alheias para criar músicas novas, a história do site sueco Pirate Bay (que desafiou a legislação americana), um pouco sobre o sistema creative commons e os mercados de nicho no Brasil, com o funk carioca e o tecnobrega em Belém.
Este trecho que será publicado trata-se da samplearização da música americana - utilizadas na eletro music e no Hip Hop - e o modo como o sistema de Copyright trata da questão. Além da opinião dos artistas e produtores que defendem a idéia da distribuição livre da obra.




Vale a pena conferir todo o documentário, além de estar disponível no YouTube, foi disponibilizado para download pelos realizadores no site oficial do video - http://www.goodcopybadcopy.net/.
sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rdio: A nova rede social de música!


A Rdio é a mais nova rede social voltada para o consumo de música online. Inventada pelos mesmos criadores do Kazaa e do Skype, Niklas Zennström e Janus Friis, esta rede permite que seus usuários escutem e compartilhem com seus amigos cadastrados as canções que estão armazenadas na "nuvem". A priori, o acervo da Rdio contará com cinco milhões de canções que podem ser escutadas de qualquer dispositivo além de poderem ser acessadas de um navegador na web.
Existirá uma cobrança de cinco dólares por mês referente á um plano mais simples em que o usuário poderá ouvir todas as músicas do acervo, quantas vezes quiser. Já o plano de dez dólares permitirá que ele acesse as canções também do seu celular e outros dispositivos como iPhones e Blackberrys.
Segundo o UOL o lado social do Rdio está justamente no compatilhamento permitido entre os amigos, fato que ajuda na descoberta e provável divulgação de novas faixas. Também será possível compartilhar as canções pelas redes sociais do Facebook e do Twitter além de e-mail. O serviço possui parcerias com gravadoras como a Sony Music, a EMI, Warner Music, Universal, além de agregadores de música digital.
O Rdio estava em fase de testes, permitindo que os usuários da versão beta convidassem outros amigos. Agora, ele está disponível em um preview pago, obtido por meio de convites.

Fonte: Site Uol
quarta-feira, 2 de junho de 2010

Apple sofre investigação a respeito da venda de música online



A justiça americana está investigando a possibilidade da empresa de tecnologia Apple estar agindo de maneira dominante e predatória no ramo de vendas de música digital. Devido a sua liderança no mercado, através da loja de música online iTunes, a empresa representa cerca de 69% do total de vendas nos EUA, que aparentemente lhe proporciona certo conforto em comparação as empresas concorrentes. A Amazon, empresa do mesmo ramo, que está em segundo lugar no ranking representa apenas 8% do total estimado, sendo neste caso a parte minoritária.
Inicalmente, a investigação está buscando mais informações a respeito das táticas utilizadas pela Apple no varejo online. Segundo o site Terra "existem recentes alegações de que a Apple havia aproveitado sua posição dominante no mercado para convencer as gravadoras a recusarem ao grupo de varejo online Amazon.com acesso exclusivo a faixas de música no período anterior ao seu lançamento mais amplo". Fato que se comprovado comprometerá a imagem positiva da Apple.
Vale a pena conferir a matéria na íntegra e acompanhar os próximos capítulos desta novela americana.
segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sonic City: Ambiente, música e mobilidade...

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Ambiências de dub noturnas, poluição como câmaras de eco, tráfego de sons de bateria, cantando as luzes da cidade, batendo em sinos elétricos aproximando das paredes, agarrando o som metálico e gradeado das cordas de guitarra, tonalizando as esquinas para o refrão.
Sonic City é uma co-produção de ações do usuário e condições urbanas. Ela é vivida como uma improvisação no contexto dinâmico e contínuo de redescoberta do cotidiano urbano. Encontros, eventos, arquitetura, (des) comportamentos... Tudo
isso afeta a música e se torna meios de interagir ou jogar com a cidade*
. . .
Esta é parte da descrição deste projeto artístico que pretende produzir música através do ambiente e comportamentos urbano. Idealizado por estudantes de mestrado da Universidade de Gotemburgo e o Viktoria Institute, o Sonic City trata-se de sensores conectados ao corpo para mapear a quantidade de um determinado material ou uma vibração encontrada no ambiente e a modula em sons já predefinidos na memória de um micro-computador, além de sensores que controlam o ritmo do caminhar ( como os batimentos cardíacos, velocidade dos passos e intensidade da respiração). Ao ficar parado o usuário silencia a música, é como se o corpo fosse o maestro da música que estar em volta. Os criadores definem esta produção como o andar como um gesto musical. Para uma definição mais especifica trata-se de um “remix urbano em tempo real” baseado em onde e como você anda e sobre o que acontece ao seu redor.


Estudos e resultados obtidos com o protótipo do projeto**:

O estudo foi realizado durante o inverno de 2003-04. Ele consistia em observar como uma série de participantes utilizaram o protótipo em seu próprio ambiente todos os dias durante um período limitado de tempo, e recolher o feedback sobre o assunto.
Os participantes do estudo tiveram várias origens, atividades, as idades, gostos musicais, e as percepções da cidade de Gotemburgo.
A fim de adquirir introspecção em seus ambientes cotidianos, o tipo de caminho que tomaria, e sua percepção deles.
Os usuários foram informados de como o sistema funcionava, mas não para onde caminhar, ou como se comportar. Cada usuário foi filmado em vídeo de ação e as músicas produzidas, gravadas em um MiniDisc. Isto permitiu um estudo aprofundado dos caminhos e comportamentos durante a utilização. Cada sessão foi completada com entrevistas em profundidade sobre a experiência.
O estudo mostrou que a mobilidade pode se tornar de fato uma interação musical entre um usuário e seu ambiente urbano, melhorando a sua percepção e envolvimento com esses ajustes diários.
O estudo também abriu a questão de como improvisar e adaptar a uma interação musical quando confrontado com a falta de controle devido a fatores imprevisíveis e incontroláveis encontradas em ambientes urbanos. A cidade foi considerada a mais no controle desta interação do usuário. No entanto, ela foi capaz de influenciar ativamente como a música foi criada por meio de táticas diferentes e através de intervenções situadas, todas elas relacionadas com a forma como o sistema foi projetado, o que é destaque e, assim, como ele a incentivou a agir.



* O texto foi traduzido do site oficial do projeto: http://www.sics.se/fal/projects/soniccity/
** Pesquisa retirada do site oficial do projeto.

Música digital pra ver e ouvir !!



O blog cyber-sons, surgiu como proposta da disciplina Comunicação e Tecnologia. Nós, grupo formado por 5 garotas Bruna Nadir, Daniele Mesquita, Fernanda Ellen, Mariana de Paula e Nyere Tuane abordaremos aqui os mais variados temas inerentes e relacionados à Música Digital além de mesclar com os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Então é isso gente, sintam-se a vontade a sugerir, opinar e criticar (muita calma nessa hora) pois o espaço nasce justamente nesta perspectiva.


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