terça-feira, 30 de março de 2010

Download x Pirataria


O embate é constante quando o assunto é música digital, já que o fácil acesso á músicas através de download e cd's piratas acabam gerando conflito entre gravadoras, artistas e consumidores.
O formato do CD (compact disc) trouxe consigo a proliferação da pirataria em escala industrial, dados da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica),afirmam que no Brasil a taxa de pirataria fonográfica chega a 55%, gerando um prejuízo anual de US$ 300 milhões para as gravadoras. Esse fator se explica pelo alto custo do CD original comparando-o com o pirata, que em média sai por R$ 5,00.
Atualmente o formato digital da música é o mais usado, dentre eles o MP3 que ocupa 1/2 de espaço, facilitando o armazenamento e sua transmissão, daí o sucesso dos sites que fornecem downloads. Segundo a Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos (APDIF) a maioria das músicas em formato de MP3 ainda são baixadas de forma ilegal ,uma das soluções encontradas para esse problema é a cobrança de uma taxa por cada música baixada, ao mesmo tempo em que as gravadoras apóiam á criação de softwares antipiratas para a produção de cd's, impedindo sua reprodução ilegal.
Outro método que vem sendo adotado para impedir o downloand ilegal das músicas protegidas por direitos autorais, é o ataque á conexão de internet, interrompendo o download. Esse método tem sido adotado pela França desde 2009 com a lei Hadopi.
Por outro lado, o download é um meio de adquirir conteúdo diversificado, pois não é preciso comprar o álbum do artista, sendo que só se quer ouvir apenas uma determinada música que faz parte desse álbum, nem sempre o download é feito com finalidades financeiras.
Para as gravadoras, os downloads é mais uma forma de proliferar a pirataria, enquanto que para o consumidor é mais uma forma de ter acesso a bens culturais. Mesmo com tantas medidas adotas e com a lei Hadopi a pirataria não diminuiu sua escala de produção.


Fonte:
PORTO, Mayla Yara: A multimídia, a pirataria musical e o direito autoral. Seminários avançados I, multimídia.
CASTRO, Gisela G.S.: Pirataria na música digital: Internet, direito autoral e novas práticas de consumo. UNIrevista vol.I n°3
quinta-feira, 25 de março de 2010

Nadando contra a corrente!

A Amoeba (lê-se amiba) é a maior loja de música independente dos EUA que vêm provando e contrariando as tendências do mercado fonográfico. Enquanto muitas lojas não conseguiram competir com a música digital e sobreviver á crise de 2009, fechando suas portas, a loja manteve-se firme, dançando conforme a sua música, utilizando-se da mesma receita de sucesso que á mantém desde a sua inauguração na década de 90. A Amoeba possui um enorme e diversificado catálogo de CDs, DVDs, Vinis e até fitas cassetes dos mais variados artistas e músicas do mundo que atrai todo tipo de público, além de investir pesado em publicidade.
Eu não sei se há em nosso país um loja com tamanha capacidade e que venha sobrevivendo de modo tão interessante. Aqui em Salvador o drama é bastante perceptível, a queda ou até a falência desses tipos de lojas especializadas vem ocorrendo gradativamente que infelizmente não conseguem concorrer de modo efetivo com a pirataria.

Vale a pena conferir o vídeo que conta a história da Amoeba!

http://

Fonte: http://http//video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1230036-7823-CONHECA+A+HISTORIA+DE+SUCESSO+DA+MAIOR+LOJA+DE+MUSICA+INDEPENDENTE+NOS+EUA,00.html
domingo, 21 de março de 2010

Perfomance em streaming

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Atualmente, o consumo de música pela internet está cada vez mais inserido na vida das pessoas ao passo de que os modos de circulação musical estão alterando-se definitivamente.
Não estou aqui afirmando que esta reconfiguração será o fim da indústria da música, mas sim a diminuição da venda de cds. Isso se dá devido ao inevitável progresso da informática, que amplia cada vez mais sua gama de inclusão (atingindo cada vez mais pessoas de baixa renda) e também ao inicio da conscientização, por parte dos artistas e gravadoras, de que é preciso renovar a relação com seu público alvo. Diante de tantas ferramentas e dispositivos de acesso a música - sites como: Last fm, my space, soundcloud e mais uma ifinidade de blogs onde dispomos de uma imensa variedade de downloads (legal ou não). Na busca de inovações no contexto da web há um grande crescimento dos shows online que surgem como mais uma tendencia(aposta) na interatividade artista x público. Empresas como a AOL( com a AOL SESSIONS) e BBC ( com a BBC ONLINE SESSIONS) destacam-se pelo pioneirismo na adesão dessa ferramenta. Atualmente os grandes destaques são a Apple e o Blackberry que consegiram segmentar ainda mais este nicho fazendo transmissões ao vivo para os celulares de suas respectivas marcas. Aqui no Brasil esta prática está apenas no seu estágio inical com destaques para o MSN Live Shows, as SEÇÕES DA UOL e MYSPACE SECRET SHOWS.
Além das gigantes da internet, muitas bandas do mainstream já possuem estrutura suficiente para transmitirem por si próprias suas apresentações on line. Destaques para o Foo Fighters que no fim de 2009 presenteou os fãs com um show de 3 horas e foi visto por milhares de pessoas em todo o planeta e o Arctic Monkeys que fez on line o lançamento do seu disco mais recente, causando um certo congestionamento no seu site.
Dessa forma vemos como podemos esperar qualquer forma de dinâmica entre a música e a internet, futuramente (um futuro muito proximo) propostas como estas - de shows online - serão findamentais na divulgação de uma banda e até mesmo estarem paralelas aos shows presenciais.

Bye Bye MP3 ??


A música digital desde o seu surgimento assusta os donos da indústria fonográfica. Grandes variedades, fácil disponibilidade, formato compacto além da própria pirataria na internet ameaçam este longínquo império da indúsria musical.

Na tentativa de mudar este quadro foi lançado um novo formato de áudio digital, chamado MusicDNA. Esta novidade foi apresentada em janeiro deste ano na 44º edição do Midem (Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical), maior feira musical europeia, em Cannes na França.

"O chamado "substituto do MP3" pode incluir dentro do arquivo musical conteúdos extras, como letras, vídeos, animações e posts de blogs sobre os artistas, que são atualizados cada vez que houver conexão com a internet disponível." coloca Diego Marques autor da matéria Novo formato de música digital promete substituir o MP3 no site www.cifraclubnews.com.br .

A princípio a novidade ainda não despertou muito interesse nas grandes gravadoras, no entanto para as pequenas tudo é possível. O importante mesmo é que nós, consumidores ávidos por música, estamos ATENTOS à qualquer alteração nos modelos tradicionais que nos traga reais benefícios.
quarta-feira, 17 de março de 2010

iTunes

O iTunes é um leitor de áudio avançado criado pela empresa norte americana APPLE, disponibilizado de forma gratuita, sendo compatível para Mac e PC. Com ele você pode importar as suas músicas do CD e organizá-las em um só lugar, evitando assim o uso de diversos CDs. Ele ajuda a organizar de forma prática o conteúdo de música e vídeo digital na biblioteca do seu computador.
O iTunes permite a sincronização com o iPhone ou iPod podendo transferir os arquivos do seu computador através dele.Também é possível baixar músicas através do Itunes Music Store, que consiste em um serviço de vendas online de músicas e vídeos embutido no software Itunes.As músicas podem ser compradas por US$ 0,99, mas é preciso que o usuário possua um cartão de presente iTunes ("iTunes Gift Card") ou com um cartão de crédito com endereço de cobrança na Alemanha,Suiça,Canadá,Espanha, Estados Unidos, etc.
As músicas compradas através do itunes não podem ser tocadas em Mp3 players de outro fabricante. É possível escutá-la em um Ipod por conta do código antipirataria embutido nos arquivos,conhecido como DRM Digital Rigths Management ( gerenciamento de direitos digitais).


O PARADOXO NA INDÚSTRIA MUSICAL BRITÂNICA


Segundo matéria publicada no site G1, o ano de 2009 obteve um aumento significativo no número de royalties (importância recebida pelos artistas ao liberarem suas músicas para livre acesso na net) no Reino Unido, chegando a ultrapassar a receita da queda de vendas de Cds e DVDs. Ocorreu um aumento de 2,6% referente aos royalties em comparação á 2008 além de um aumento de 19% nas vendas de músicas britânicas através da internet.

Os executivos da área definitivamente não acreditam nessa reviravolta da indústria fonográfica, pois ainda é bastante cedo para afirmações taxativas sobre o fim dos modelos tradiconais, afinal este crescimento quantitaivo ainda equivale á uma parcela pequena do mercado total.

Vale a pena conferir a matéria na íntegra no endereço:
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1530178-6174,00-AUMENTO+DE+DOWNLOADS+ELEVA+ROYALTIES+MUSICAIS+NO+REINO+UNIDO.html
segunda-feira, 15 de março de 2010

Play

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Há tempos atrás quem poderia imaginar-se caminhando e ao mesmo tempo estar ouvindo sua música favorita? Isto era praticamente impossível, já que para ouvir música era necessário todo um aparato técnico como colocar o disco de vinil, famosos “bolachões” em uma vitrola, que além de pesada, ocupava bastante espaço na sala ou então sintonizar os aparelhos de som em uma rádio adequada. Gradualmente os discos foram sendo substituídos pelos CDs, por questões tecnológicas e adaptativas, mas ainda assim a música encontrava-se aprisionada em um dispositivo que não permitia tanta liberdade de escolha e locomoção.
Em meio a tantos avanços tecnológicos a música não poderia ficar de fora dessa revolução. Evoluindo dos LP´s aos MP3 e seus similares, contando principalmente com a ajuda da internet para a sua disseminação, a música agora pode estar presente na maioria dos espaços e com a maior parte das pessoas que se identificam com a própria fato que se deve a disponibilidade das mais variáveis plataformas digitais.
Uma breve apresentação em nosso primeiro post no blog cyber-sons, que surgiu como proposta da disciplina Comunicação e Tecnologia. Nós, grupo formado por 5 garotas Bruna Nadir, Daniele Mesquita, Fernanda Ellen, Mariana de Paula e Nyere Tuane abordaremos aqui os mais variados temas inerentes e relacionados à Música Digital além de mesclar com os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Então é isso gente, sintam-se a vontade a sugerir, opinar e criticar (muita calma nessa hora) pois o espaço nasce justamente nesta perspectiva.


Fernanda Ellen e Bruna Nadir

Música digital pra ver e ouvir !!



O blog cyber-sons, surgiu como proposta da disciplina Comunicação e Tecnologia. Nós, grupo formado por 5 garotas Bruna Nadir, Daniele Mesquita, Fernanda Ellen, Mariana de Paula e Nyere Tuane abordaremos aqui os mais variados temas inerentes e relacionados à Música Digital além de mesclar com os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Então é isso gente, sintam-se a vontade a sugerir, opinar e criticar (muita calma nessa hora) pois o espaço nasce justamente nesta perspectiva.


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